A secretária
de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse há pouco que as medidas que o governo
estuda para incentivar as exportações brasileiras incluirão aperfeiçoamento de
mecanismos de financiamento e ações voltadas para empresas de menor porte.
"É importante facilitar o acesso ao crédito para as empresas
menores", afirmou durante o programa "Brasil em Pauta", da TV
NBR.
A secretária
disse também que o governo foca a facilitação do acesso à logística, também
principalmente para as pequenas empresas. "Exportar pelos Correios, por
exemplo, é uma oportunidade interessante para o primeiro passo no acesso ao
mercado externo", considerou. Ela acrescentou que o conjunto de medidas
avaliadas pelo governo contempla atuação em "diferentes segmentos".
Previsões
A secretária
voltou a dizer que o governo optou por não apresentar uma meta para a balança
comercial brasileira deste ano, em função das incertezas do mercado
internacional. "É necessário aguardar os primeiros meses do ano,
possivelmente o primeiro trimestre. Estamos mais cautelosos este ano, mas será
anunciada assim que houver elementos necessários para fazer uma meta factível,
realista", argumentou.
Desoneração
O governo
pretende simplificar o drawback, ferramenta que desonera importadores de
tributos sobre produtos que são insumos para a produção doméstica e que acabam
voltando para o mercado internacional posteriormente com maior valor agregado.
A informação foi dada há pouco pela secretária de comércio exterior do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana
Prazeres, durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR. "A
simplificação contribui para que mais empresas acessem as exportações. O
drawback é uma ferramenta importante", avaliou.
A secretária
destacou que as importações brasileiras cresceram em "ritmo
importante" no ano passado, mas que "boa parte" dessas compras
contribuiu de maneira expressiva para a competitividade da indústria nacional,
pois grande parte das aquisições é de itens como bens de capital, insumos e
matéria-prima. "Ao adquirir produtos do exterior mais barato ou de maior
qualidade, a indústria doméstica também pode aumentar sua produtividade",
considerou.
Automóveis
Tatiana destacou
que a importação de automóveis feita pelo Brasil no ano passado apresentou um
crescimento superior à taxa de compras feita por todo o País no mesmo período.
Ela salientou que agora é importante verificar a situação da economia
doméstica e os investimentos que as montadoras anunciaram que farão no Brasil
nos próximos meses. "Temos expectativas de novos investimentos, e em
especial de chineses. Precisamos acompanhar em 2012 o desenvolvimento desse
segmento", disse.
Fonte: O Estado de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário