quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Governo estuda facilitar exportação de empresas de menor porte, diz MDIC


A secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse há pouco que as medidas que o governo estuda para incentivar as exportações brasileiras incluirão aperfeiçoamento de mecanismos de financiamento e ações voltadas para empresas de menor porte. "É importante facilitar o acesso ao crédito para as empresas menores", afirmou durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR.
A secretária disse também que o governo foca a facilitação do acesso à logística, também principalmente para as pequenas empresas. "Exportar pelos Correios, por exemplo, é uma oportunidade interessante para o primeiro passo no acesso ao mercado externo", considerou. Ela acrescentou que o conjunto de medidas avaliadas pelo governo contempla atuação em "diferentes segmentos".

Previsões

A secretária voltou a dizer que o governo optou por não apresentar uma meta para a balança comercial brasileira deste ano, em função das incertezas do mercado internacional. "É necessário aguardar os primeiros meses do ano, possivelmente o primeiro trimestre. Estamos mais cautelosos este ano, mas será anunciada assim que houver elementos necessários para fazer uma meta factível, realista", argumentou.

Desoneração

O governo pretende simplificar o drawback, ferramenta que desonera importadores de tributos sobre produtos que são insumos para a produção doméstica e que acabam voltando para o mercado internacional posteriormente com maior valor agregado. A informação foi dada há pouco pela secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, durante o programa "Brasil em Pauta", da TV NBR. "A simplificação contribui para que mais empresas acessem as exportações. O drawback é uma ferramenta importante", avaliou.
A secretária destacou que as importações brasileiras cresceram em "ritmo importante" no ano passado, mas que "boa parte" dessas compras contribuiu de maneira expressiva para a competitividade da indústria nacional, pois grande parte das aquisições é de itens como bens de capital, insumos e matéria-prima. "Ao adquirir produtos do exterior mais barato ou de maior qualidade, a indústria doméstica também pode aumentar sua produtividade", considerou.

Automóveis

Tatiana destacou que a importação de automóveis feita pelo Brasil no ano passado apresentou um crescimento superior à taxa de compras feita por todo o País no mesmo período. Ela salientou que agora é  importante verificar a situação da economia doméstica e os investimentos que as montadoras anunciaram que farão no Brasil nos próximos meses. "Temos expectativas de novos investimentos, e em especial de chineses. Precisamos acompanhar em 2012 o desenvolvimento desse segmento", disse.
Fonte: O Estado de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário